In addition to wine

Dionísio - "Baco" deus grego da vinha e do vinho.



Dionísio, filho de Zeus, deus grego da vinha e do vinho, contribuiu largamente para enriquecer o folclore, e o vinho jogou um papel considerável no desenvolvimento da civilização helénica. Representado como criança com a fronte ornamentada de chifres e coroado de serpentes, Dionísio teve vários disfarces no decurso da sua existência: touro, carneiro, veado, cabrito, leão e tigre, virgem, jovem e velho.
Os Gregos representaram-nos sob diversos aspectos, mais frequentemente como um pandego sólido e barbudo, geralmente coroado de galhardo ou então sob o traço de um adolescente delicado e imberbe.
Até no Pater Liber dos Romanos era raro encontrar o deus do vinho com o ar beberrão flácido e degenerado, afável pelo alcoolismo.
A cronologia das viagens de Dionísio são bastante graciosas, parecendo ter começado primeiramente por voar em direcção ao Egipto em companhia de uma matilha impetuosa de sátiras --- músicos de orelhas pontiagudas e pés bifurcados --- e de manadas de tremendas fêmeas vestidas de pele de raposa e brandindo paus enlaçados com parras.
Bem acolhido no Egipto, fez aí a plantação da vinha antes de voltar à Grécia e fundar o culto do vinho.
Os rituais eram primeiramente empregnados de violência. Ao clarão das tochas, os adeptos de Dionísio, vestidos com peles de bode que faziam dele seres do outro mundo, misturavam-se com as sacerdotizas atavidas ridiculamente com os despojos das raposas. Entregavam-se então a secretas ao som de lascivos encantamentos acompanhados à flauta, instrumento favorito dos deuses.
Estas manifestações dionisíacas acabavam frequentemente em sangue.Foi assim que Orfeu, o doce poeta, lhe arrancara os membros, um após outro, por se ter recusado a adorar o deus do vinho.
Depois, pouco a pouco, o evoluir da civilização helénica sobrepôs-se à selvajaria dos ritos dionisíacos. Foi em Tebas e em Delfos que a tradição das cerimoniosas orgias persistiu por mais tempo, enquanto que noutras partes os divertimentos tomaram um ar mais bucólico. As festas tinham lugar em Setembro, no momento das vindimas ou então em Janeiro, época em que era necessário conciliar as boas graças misteriosas da fermentação com medo que os demónios não permitissem transformar o vinho.
Algumas destas assembleias dionisíacas mudavam de finalidade por ocasião dos concursos cénicos entre tribos rivais, dando assim um vigoroso impulso ao teatro clássico grego.
No século V a. C. o Estado organizava festas do vinho, nacionais e regionais, campestres e urbanas; foi durante estas festas realizadas em Icaria, Atenas e noutras grandes cidades que nasceram as obras-primas do teatro grego. O deus do vinho tornou-se também o protector da música e da dança e finalmente de todas as artes. Dionísio reunia os outros deuses debaixo dos frisos do Partenon; as divindades maiores não podiam ultrapassar o número de 12 e foi assim que ele destronou Héstia, a deusa do lar; várias representações foram consagradas a Dionísio, cujo busto presidia as sessões e cujos sacerdotes tinham direito aos lugares de honra. Só depois do espectáculo tinha lugar uma outra prova, mais directamente ligada às actividades do deus protector: quem primeiramente esvaziava uma taça de vinho novo.


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