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Uvas de Alvarinho são as mais caras do país.

A vindima na sub-região de Monção e Melgaço apanhou chuva nos primeiros dias, mas não a suficiente para fazer cair por terra a expetativa dos produtores de Alvarinho: a colheita será uma das melhores. Em qualidade, desde 2000. Este ano, devido a um acréscimo na quantidade, o preço da uva deverá sofrer "uma ligeira descida". Ainda assim, a Adega Cooperativa Regional de Monção, a maior das 17 da região demarcada dos vinhos verdes - "representa mais de 50% do volume total de faturação" -, garante que a uva de Alvarinho "continua a ser a mais cara do país". "Em relação a resto do país a diferença de preço é imensa. A uva Alvarinho (com mais de 12 graus de álcool) é de longe a mais bem paga. Na região do vinho verde a uva é paga entre 35 e 45 cêntimos. No Alentejo, é muito barata e no Douro a do vinho porto é cara, mas a do Alvarinho é mais", afirma o presidente da adega, Armando Fontainhas. Em 2014, a adega pagou 1.15 euros por quilo. "De Alvarinho, a nossa perspetiva entre os dois polos da adega (Monção e Melgaço) é de receção de 5,6 milhões quilos, de Trajadura 850 mil quilos e de tinto 1,5 milhões. Em relação ao ano passado, é um aumento global de 20%", refere Armando Fontainhas. A receção de uvas na adega continuará até dia 7, mas este responsável classifica, desde já, 2015 como "um ano normal a nível de volume de produção e muito bom a nível de qualidade". "A uva tem uma qualidade fantástica, vê-se aqui cachos de Alvarinho lindos. Não são amarelos, nem dourados. São rosados".
Com a colheita deste ano, a adega espera introduzir no circuito de comercialização cerca de 5,5 milhões de garrafas. Quanto ao valor a pagar pela uva, Fontainhas refere: "A adega só apresenta a tabela de preço depois da vindima, de ver a quantidade e o rendimento que deu em mosto, mas este ano talvez baixe um bocadinho".
Esta é a primeira vindima após a entrada em vigor das novas regras, em que o produtor de qualquer ponto da região dos vinhos verdes pode utilizar uvas Alvarinho com outra casta no rótulo como vinho verde. Nos monovarietais não pode, apenas é permitido na sub--região Monção/Melgaço. Daqui a seis anos, entra em vigor a totalidade do acordo.
Da vindima sairão os primeiros "vinhos de lote"
Em resultado do acordo de alargamento do Alvarinho em vigor desde 1 de agosto, deverão aparecer "já na colheita de 2015 vinhos de lote, por exemplo "Loureiro+Alvarinho" em vários pontos da região". Segundo a Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes", o acordo "tem a sua aplicação gradual no tempo em mais de uma década", mas esta será uma alteração imediata, a que se junta também o aumento do lote mínimo de Alvarinho. "(...) Sempre que se mencione a palavra Alvarinho (no rótulo), mesmo que em lote, a presença desta casta é pelo menos 30%", refere informação enviada pela CVRVV ao JN. Quanto à quantidade de uva Alvarinho produzida em 2015 fora da sub-região de Monção e Melgaço, a comissão refere que "dependerá de negócios de venda de uva e vinhos que, em muitos casos, ainda não ocorreram". A produção global de vinho verde "aumentará cerca de 15% face ao ano passado". in JN - ANA PEIXOTO FERNANDES (04-10-2015)

2015.10.05 Jornal de Notícias



  • UVAS - M+M

    Alvarinho


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